António Alves de Sousa, escultor português,renasce aqui, 125 anos depois

terça-feira, 14 de abril de 2009

O "Orphée" - Orfeu


Orfeu, assolado pela sua infelicidade, procura Eurídice em vão. Acabara de a perder para sempre.
A bonita história (da mitologia grega) de Orfeu pode ser lida aqui.
Em 13 de Novembro de 1911, Alves de Sousa envia, já com algum atraso, à Accademia de Belas Artes do Porto uma das suas provas do penúltimo ano de pensionista (haveria de conseguir prolongar a sua estada como pensionista até 1913, permancendo depois em Paris, a expensas próprias, até 1921, ano anterior ao da sua morte, com várias viagens de permeio a Portugal), e que aqui reproduzimos: o Orfeu.
Quem quiser vê-la ao vivo, deve visitar a Faculdade de Belas Artes do Porto, a São Lázaro (quase em frente à Biblioteca Municipal). Ao entrar na faculdade vira-se à esquerda, para o jardim interno, atravessa-se o mesmo, e o Orfeu encontra-se, imponente, à entrada de um dos pavilhões de aulas. Devo dizer que não tinha ideia de que a estátua era tão grande. Tinha-a visto apenas em fotografias, e parecia-me da dimensão de meio corpo. Quando dei de caras com ela e tive de observar aquela expressão de dor vinda de um homem com quase três metros, fiquei abismado.

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